Primeiro relato da detecção de DNA de Toxoplasma gondii em ostras (Crassostrea sp) no Estado do Maranhão
Silva, Camila MoraesSilva, Anna Letícia PintoWatanabe, Karinne Francisca CardosoChaves Bezerra, Nancyleni PintoBezerra, Danilo CutrimGomes, Hugo MoreiraFreire, Thais BritoSantos, Larissa Sarmento dosCarvalho Neta, Alcina Vieira deSilva, Ellainy Maria ConceiçãoCoimbra, Viviane Correia Silva
Objetivou-se com este estudo relatar a detecção do DNA de Toxoplasma gondii em ostras (Crassostrea sp.) no estado do Maranhão. Para a realização do estudo foram adquiridas 200 ostras de cultivo do município de Raposa, e 100 de Paço do Lumiar, além de 100 ostras extraídas de estoque natural do município de Primeira Cruz. Do total de 400 exemplares amostrados, formaram-se 80 pools em que cada pool foi constituído por cinco animais. De cada ostra foi procedida à retirada das brânquias e massa visceral, seguido da extração de DNA de cada pool de ostras, com a utilização de kit comercial. Posteriormente, realizou-se a pesquisa do protozoário por meio da técnica de nested PCR (primer SAG-1). Com a técnica molecular utilizada, foi diagnosticado o DNA do protozoário pesquisado em 2,5% (n=2/80) pools de ostras oriundas exclusivamente de cultivo. Com os resultados obtidos neste estudo, conclui-se que ostras do gênero Crassostrea sp., cultivadas no estado do Maranhão, são capazes de filtrar e manter nos seus tecidos oocistos de T. gondii, sendo, portanto, fontes potenciais de contaminação para seres humanos e outros animais.(AU)
Texto completo