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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Detecção de patógenos rickettsiais transmitidos por carrapatos em cães naturalmente infectados e carrapatos associados a cães em Medellin, Colômbia

Arroyave, EstebanDepartment of Microbiology and ImmunologyCornwell, Emily RoseCenter for Biodefense and Emerging Infectious DiseasesMcBride, Jere WilliamsDíaz, Carlos ArleyLabruna, Marcelo BahiaRodas, Juan David

Resumo As riquétsias transmitidas por carrapatos (RTC) são causas importantes de infecção em cães e humanos. Os cães exercem um papel essencial como hospedeiros biológicos para diversas espécies de carrapatos, assim como podem ser úteis como sentinelas de infecções por riquétsias. O intuito deste estudo foi determinar a presença de RTC em cães, assim como em seus carrapatos, para determinar o risco potencial de doença humana em Medellín, Colômbia. DNA de Ehrlichia canis (16S rRNA e dsb) e Anaplasma platys (groEl) foi detectado em 17,6% (53/300) e 2,6% (8/300) dos cães, respectivamente. Anticorpos contra Ehrlichia spp. (82; 27,3%) e Anaplasma spp. (8; 2,6%) foram detectados nos cães. Reatividade de anticorpos contra ambos patógenos (Ehrlichia e Anaplasma) foi detectada em 16 cães (5,3%). Oito animais apresentaram anticorpos contra Rickettsia spp., e 3 deles sugerem uma provável exposição a Rickettsia parkeri. Rhipicephalus sanguineus s.l. (178/193) foi a principal espécie de carrapatos, seguida de R. microplus (15/193). A taxa de infecção mínima em R. sanguineus foi 11,8% para E. canis e 3,4% para A. platys. E. canis e A. platys são as principais RTC que infectam cãese R. sanguineus s.l. provavelmente está envolvido na transmissão de ambos os agentes. É evidente, porém, a exposição sorológica dos cães a riquétsias do grupo da febre maculosa.

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