Detecção de Dirofilaria immitis utilizando técnicas microscópicas, imunológicas e moleculares em cães de Cabo Frio, RJ
Trancoso, Taíssa Angélica LemosLima, Nathália da ConceiçãoBarbosa, Alynne SilvaLeles, DanielaFonseca, Ana Beatriz MonteiroLabarthe, Norma VollmerBastos, Otilio Machado PereiraUchôa, Claudia Maria Antunes
A dirofilariose é um problema de saúde para cães e gatos, especialmente nas regiões costeiras tropicais e subtropicais do mundo. Alguns estudos compararam a eficácia das técnicas de diagnóstico usadas para detectar esta parasitose. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a microscopia óptica (OM), técnicas sorológicas e moleculares para o diagnóstico de infecção por Dirofilaria immitis . Foram coletadas, entre julho de 2015 e abril de 2016, amostras de 103 cães em Cabo Frio, RJ, Brasil. O exame direto, distensão espessa, distensão delgada e o teste de Knott modificado foram usados para detectar microfilárias. O ELISA (Snap 4Dx ® IDEXX) foi usado para detectar antígenos e a reação em cadeia da polimerase (PCR) foi usada para detectar DNA e o sequenciamento para diferenciação e confirmação de espécie. Das amostras, 19,4% foram positivas de acordo com a microscopia. Por PCR, 15,5% do total foram positivos. Utilizando o ELISA, a taxa de positividade foi de 29,1%. Dirofilariose oculta foi detectada em 11,6% das amostras. A sensibilidade ao ELISA mostrou-se superior à PCR ou microscopia (P = 0,001). O sequenciamento das amostras confirmou a presença de Dirofilaria immitis e Acanthocheilonema reconditum . O ELISA foi mais eficaz no diagnóstico sorológico de dirofilariose canina e deve ser usado em estudos clínicos e epidemiológicos.(AU)
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