VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 194-202

Deteção molecular de DNA de Leishmania infantum em diferentes estágios clínicos da leishmaniose em cães

Fernandes, Murilo AntônioLeonel, João Augusto FrancoIsaac, Jéssica AnzolinBenassi, Julia CristinaSilva, Diogo TiagoSpada, Julio Cesar PereiraPereira, Nuno Wolfgang BalbiniFerreira, Helena LageKeid, Lara BorgesSoares, Rodrigo MartinsOliveira, Trícia Maria Ferreira de Sousa

O objetivo deste estudo foi comparar testes moleculares usados para diagnosticar Leishmania spp., em cães apresentando diferentes estágios de infecção. Amostras de sangue e suabe conjuntival (SC) de cães classificados em quatro estágios clínicos foram submetidas a diferentes PCRs (primers 13A/13B, MC1/MC2, LITSR/L5.8S e LEISH-1/LEISH-2). Para o estudo, 22,3% (48/215) dos cães foram classificados como sem sinais clínicos, 67,5% (145/215) estágio I (doença leve), 7,0% (15/215) estágio II (doença moderada) e 3,2% (7/215) estágio III (doença grave). Os resultados mostraram que, em amostras de sangue, 13A/13B detectou número significativamente maior de cães positivos no estágio I (25/145) e no total (42/215) (p0,05). No entanto, quando as amostras de SC foram testadas, nenhuma diferença foi observada (p>0,05). Por outro lado, no sangue, MC1/MC2 detectou significativamente menos cães positivos sem sinais clínicos (0/48), em estágio I (0/145) e no total (1/215) (p0,05). Da mesma forma, em amostras de SC, MC1/MC2 também apresentou menor detecção (1/215) (p0,05). Assim, a PCR em amostras de sangue com 13A/13B tem maior capacidade de detectar cães positivos, principalmente no início da doença do que outros primers, e o par de primers MC1/MC2 não é uma boa escolha para detectar infecção por Leishmania infantum em cães.(AU)

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