Diferenças na expressão de proteínas associadas à resistência à ivermectina em Caenorhabditis elegans
Sousa, Dauana MesquitaCunha, Nivea Maria Ferreira daSilva, Deisianne Rodrigues daAragão, Paulo de Tarso Teles Dourado deAguiar, Mônica Valéria de AlmeidaLobo, Marina Duarte PintoMoreira, Ana Cristina de Oliveira MonteiroCunha, Rodrigo Maranguape Silva daMiranda, Rodrigo Rodrigues Cambraia deBevilaqua, Claudia Maria Leal
A administração indiscriminada de anti-helmínticos sintéticos, como a ivermectina, contribui para a seleção de subpopulações capazes de resistir ao efeito das drogas. Para entender os mecanismos de resistência à ivermectina em Caenorhabditis elegans, este estudo visou identificar alvos moleculares. Portanto, linhagens de C. elegans sensíveis e resistentes à ivermectina foram utilizadas. Os nematóides coletados foram adicionados ao tampão de extração e macerados em nitrogênio líquido para obtenção das proteínas. As proteínas extraídas foram separadas por peso molecular em SDS-PAGE para verificar sua integridade. Posteriormente, as proteínas de ambas as linhagens foram separadas por eletroforese bidimensional. Os géis foram analisados, os spots relevantes foram excisados e identificados por espectrometria de massa (NanoESI-Q-TOF e MASCOT®), em seguida, analisados em seus termos de GO e STRING®. A expressão aumentada de proteínas associadas à alta atividade metabólica, como as proteínas ATP-2 e ENOL-1, responsáveis pela síntese de ATP, foi observada. Além disso, foram identificadas as proteínas responsáveis pelo controle da função muscular (MLC-1, ACT-1 e PDI-2), sinalização (FAR-1 e FAR-2) e desenvolvimento embrionário (VHA-2). A análise das interações proteicas indicou que a maioria das proteínas identificadas na cepa resistente participa da mesma reação desencadeada pela ivermectina.(AU)
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