Avaliação morfométrica comparativa da hemossiderose hepática em pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) de vida livre infectados por diferentes subgêneros de Plasmodium spp
Ewbank, Ana CarolinaStrefezzi, Ricardo de FranciscoSacristán, CarlosKolesnikovas, Cristiane Kiyomi MiyajiMartins, AryseMayorga, Luis Felipe Silva PereiraVanstreels, Ralph Eric ThijlCatão-Dias, José Luiz
Malária aviária é uma das mais relevantes doenças em pinguins cativos. Foram aplicadas técnicas morfométricas para avaliar a hemossiderose hepática em pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus ) de vida livre em reabilitação negativos (n = 9) e naturalmente infectados por diferentes subgêneros de Plasmodium spp. (n = 24), quanto a: subgênero de Plasmodium (Haemamoeba , Huffia, Outras Linhagens, e Linhagens não identificadas), severidade das lesões histopatológicas causadas por Plasmodium e doenças concomitantes, faixa etária (plumagem juvenil ou adulta), sexo (macho, fêmea, indeterminado), condição corporal (emaciado, magro, bom, excelente, indisponível), muda, presença/ausência de óleo a admissão, suplementação de ferro, e centro de reabilitação. A porcentagem da área ocupada por hemossiderina foi denominada Índice de Hemossiderose Hepática (IHH). Fêmeas Plasmodium -positivas apresentaram IHH significativamente mais elevado que machos, respectivamente, 17,53 ± 12,95% e 7,20 ± 4,25% (p = 0,041). Níveis mais elevados de congestão (p = 0,0182) e pneumonia (p = 0,0250) foram observados entre Linhagens não identificadas vs. Huffia. Possivelmente, a hemossiderose hepática observada nesse estudo seja multifatorial, resultado de processos patológicos causados por malária, muda, catabolismo de hemoglobina e mioglobina durante a migração, anemia, doenças concomitantes e suplementação de ferro, potencialmente intensificados por massa hepática reduzida. Estudos complementares são necessários para esclarecer os mecanismos de tais hipóteses.(AU)
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