Primeira detecção molecular da Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica em carrapatos Amblyomma ovale do estado do Espírito Santo, Brasil
Acosta, Igor da Cunha LimaLuz, Hermes RibeiroAdolfo Faccini-Martínez, ÁlvaroMuñoz-Leal, SebastiánCerutti Junior, CrispimLabruna, Marcelo Bahia
O estado do Espírito Santo (Sudeste do Brasil) é considerado área endêmica para riquetsioses do Grupo Febre Maculosa. Em fevereiro de 2017, recebemos em nosso laboratório sete carrapatos adultos Amblyomma ovale não ingurgitados, coletados por um fazendeiro nas suas roupas e corpo (não fixadas) durante um dia de trabalho, em área rural do municipio de Ibiraçu, estado do Espírito Santo. Por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR), amplificando os genes riquetsiais gltA e ompA , foi detectado ADN de Rickettsia em 6/7 (85,7%) dos A. ovale . O sequenciamento dos produtos de PCR indicou que as sequências consenso de ambos genes foram 100% idênticos às sequências correspondentes dos genes gltA e ompA da Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica recuperadas do GenBank. Este estudo relata a primeira detecção molecular da Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica em carrapatos A. ovale do estado do Espírito Santo. Nossos resultados apontam um novo estado brasileiro da região Sudeste com risco de infecção humana por este agente rickettsial emergente transmitido por carrapatos.(AU)
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