Anticorpos anti-tripanossomatídeos em gatos domésticos no Paraná: quem está em maior risco de infecção?
Matos, Andressa Maria Rorato Nascimento deCaldart, Eloiza TelesFerreira, Fernanda PintoMonteiro, Keila ClarineSouza, Marielen deBrunieri, Déborah Thais Silva CepeloHilst, Carmen Lúcia ScortecciMascarenhas, Nilva Maria FreresMitsuka-Breganó, ReginaFreire, Roberta LemosNavarro, Italmar Teodorico
O objetivo desse estudo foi detectar a presença de anticorpos IgG anti-Leishmania spp. e anti-Trypanosoma cruzi em duas populações de gatos domésticos (Felis catus domesticus) do Norte do Paraná encaminhados para castração cirúrgica e determinar quais as características dos animais estudados que podem estar associadas à soropositividade. Amostras de soro de 679 gatos foram analisadas utilizando-se os testes imunoenzimático (ELISA) e a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), em série. Associações entre idade, sexo, raça, ano de atendimento e grupo animal foram verificadas usando regressão logística simples. Um percentual de 8,5% (58/679) dos gatos apresentou positividade para Leishmania spp. e 7,6% (51/673) para T. cruzi pelos testes ELISA e RIFI. Gatos mantidos em organizações não governamentais de proteção animal apresentaram maior sororeatividade para Leishmania spp. (p 0.0001). As sorologias reativas para Leishmania spp. e Trypanosoma cruzi mostram que esses agentes estão presentes em gatos domésticos na parte norte do estado do Paraná, bem como, os proprietários de organizações não governamentais de proteção animal podem estar mais expostos à leishmaniose quando comparados com outros proprietários de animais avaliados no presente estudo.(AU)
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