Linfócitos T e macrófagos nos tecidos intestinais de cães infectados com Leishmania infantum
Silva, Diogo Tiago daAlves, Maria LuanaSpada, Júlio Cesar PereiraSilva, Aline Cristine daSilveira, Rita de Cássia Viveiros daMaria Ferreira de Sousa Oliveira, TríciaStarke-Buzetti, Wilma Aparecida
Este estudo foi uma análise semi-quantitativa de linfócitos T (CD4+, CD8+ e regulatórios - Treg FoxP3+) e macrófagos na parede intestinal de cães naturalmente infectados com Leishmania infantum. Treze cães foram divididos em três grupos: grupo 1 (G1, n=5) continha cães com leishmaniose visceral canina (LVC) e com amastigotas intestinais; grupo 2 (G2, n=5) continha cães com LVC, mas sem amastigotas intestinais e o grupo 3 (G3, n=3) continha cães não infectados (grupo controle). Verificou-se que não houve diferença significativa (p ≤ 0.05) no número de células CD4+ e de Treg entre os grupos, mas o número de células T CD8+ e macrófagos foi significativamente superior nos cães do grupo G1 em relação ao G2 e ao G3 (p ≤ 0,05), especialmente nos segmentos intestinais com altas cargas parasitárias. As altas cargas parasitarias correlacionaram positivamente com os números de CD8+ e macrófagos (p ≤ 0,05), mas negativamente com as células CD4+ e Treg. Em conclusão, no intestino dos cães com LVC, o aumento das populações de células T CD8+ e de macrófagos associado a altas cargas parasitárias, mas nenhuma alteração de células T CD4+ e células Treg FoxP3+ sugerem uma possível imunorregulação pelo parasita não dependente de células Treg.(AU)
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