Manejo e controle de parasitas em fazendas leiteiras da região noroeste paulista
Veríssimo, Cecília JoséVasques, FláviaDuarte, Keila Maria RoncatoPaulino, Valdinei TadeuAmbrósio, Luis Alberto
Resumo A bovinocultura leiteira é de extrema importância econômica e social em todas as regiões brasileiras. Os parasitas podem reduzir a produção leiteira, especialmente o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Este trabalho consistiu em um questionário respondido por 40 produtores de leite da região noroeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de saber como os produtores controlam carrapatos e outros parasitas. Grande parte deles não conhecia o ciclo biológico do carrapato do boi nem o controle estragégico e o teste de eficácia de carrapaticidas. A maioria (87,5%) controlava o carrapato com alta frequência, sem critérios técnicos e cuidados na aplicação do carrapaticida. A aspersão foi o modo de aplicação mais usado (95%) e endectocidas eram utilizados por 45%. Tristeza parasitária bovina foi o prejuízo mais associado ao carrapato (87,5%), seguido de perto pela bicheira (77,5%). No entanto, 65% estavam satisfeitos com o controle do carrapato. A maioria (82,5%) criava gado mestiço. Em relação ao controle de outros parasitas, todos vermifugavam seus animais pelo menos duas vezes por ano; 65% deles controlava a mosca-do-chifre; 40% têm problemas com bicheira. Os entrevistados, de forma geral, tinham bom nível educacional, e as fazendas geralmente exibiam alto grau de tecnologia em produção de leite a pasto, porque metade delas recebia assistência técnica constante de um programa estatal que incentiva a produção leiteira sustentável.(AU)
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