Prevalência de parasitas gastrointestinais em cães domésticos em Tabasco, sudeste do México
Torres-Chablé, Oswaldo MargaritoGarcía-Herrera, Ricardo AlfonsoHernández-Hernández, MelchorPeralta-Torres, Jorge AlonsoOjeda-Robertos, Nadia FlorenciaBlitvich, Bradley JohnBaak-Baak, Carlos MarcialGarcía-Rejón, Julián EverardoMachain-Wiliams, Carlos Ignacio
O objetivo geral deste estudo foi estimar a prevalência de parasitas gastrointestinais (GI) em cães na cidade de Vilhahermosa, em Tabasco, México. A população estudada consistiu de 302 cães com donos, com acesso limitado a áreas públicas. Uma amostra fecal de cada animal foi coletada e examinada para parasitas GI por análise macroscópica convencional e centrífugo-flutuação. Amostras fecais de 80 (26,5%) cães apresentaram parasitas GI. Destes, 58 (19,2%) foram positivos para helmintos e 22 (7,3%) foram positivos para protozoários. Pelo menos 7 espécies parasitas foram identificadas. O parasita mais comum foi Ancylostoma caninum, detectado em 48 (15,9%) cães. Outros parasitas detectados em diversas ocasiões foram Cystoisospora spp. (n = 19), Toxocara canis (n = 7) e Giardia spp. (n=3). Adicionalmente, três parasitas foram detectados em apenas um cão Dipylidium caninum, Trichuris vulpis e Uncinaria spp. Nenhuma infecção mista foi observada. Em resumo, nós identificamos neste trabalho uma prevalência moderadamente alta de parasitas GI em cães com donos, em Villahermosa, Tabasco. Várias espécies de parasitas identificados são reconhecidamente patógenos zoonóticos, o que indica a necessidade de monitorar rotineiramente e tratar infecções parasitárias em cães que vivem em proximidade a populações humanas.(AU)
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