Ocorrência de parasitismo por Oestrus ovis em ovinos necropsiados da microrregião de Umuarama - Paraná, Brasil
Carvalho, Rafael SilveiraRuivo, Maycon AraújoColli, Marcos Henrique AlcantaraPereira, ValdomiroMartinez, Antônio CampanhaMazzucatto, Barbara CristinaCruz, Breno CayeiroMaciel, Willian GiquelinFelippelli, GustavoTeixeira, Weslen Fabricio PiresSoares, Vando EdésioCosta, Alvimar José daLopes, Welber Daniel Zanetti
De janeiro de 2007 a setembro de 2013, foram avaliados, durante a necropsia, 71 ovinos pertencentes a 12 propriedades rurais da microrregião de Umuarama, Paraná, Brasil, quanto à presença de larvas de Oestrus ovis. Entre outubro e dezembro de 2013, as 12 propriedades de onde os animais eram provenientes foram visitadas, e os proprietários e funcionários foram entrevistados. A ocorrência do parasitismo por O. ovis em ovinos foi constatada pela primeira vez em propriedades rurais da microrregião de Umuarama, Estado do Paraná. Dos 71 animais, 12 (16,9%) estavam parasitados por O. ovis, com intensidade média de parasitismo de 2,25 larvas por cabeça infestada (1 a 8 larvas). Foi possível verificar correlação elevada (0,81, p=0,0346) apenas entre o número de larvas versus lesões macroscópicas observadas na cavidade nasal desses animais, de modo que ovinos com mais de 3 larvas continham secreção mucopurulenta ou epistaxe na cavidade. Quando da entrevista constatou-se que todos os proprietários fazem controle químico contra parasitas (helmintos e/ou O. ovis) e esse. controle é feito a cada 30 dias por 91,6% dos produtores, que utilizam derivados de lactonas macrocíclicas e/ou benzimidazóis/imidatiazóis. Futuros estudos ainda precisam ser realizados nesta região, na tentativa de elucidar a prevalência de parasitismo por O. ovis nos rebanhos.
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