Parasites in the mangrove oyster Crassostrea rhizophorae cultivated in the estuary of the Graciosa River in Taperoá, Bahia
Watanabe Cova, AlianeSerafim Júnior, MoacyrBoehs, GuislaMoreira de Souza, Jackson
No presente trabalho, parasitos associados à ostra-do-mangue Crassostrea rhizophorae foram estudados em uma unidade de cultivo no estuário do rio Graciosa em Taperoá, Bahia. Mensalmente, entre abril de 2011 e março de 2012, 20 ostras foram coletadas, mensuradas e fixadas em formol a 10%. Para a identificação dos parasitos, foram utilizadas técnicas histológicas de rotina, com inclusão em parafina e obtenção de cortes com 7µm, corados com hematoxilina de Harris e eosina e examinados em microscopia de luz. Os parâmetros analisados para a qualidade da água mostraram que a temperatura variou de 23,9 °C a 29,3 °C, a salinidade de 0,4 a 24,2 PSU e a pluviometria de 80 mm a 406,4 mm/mês. Nas análises parasitológicas foram observadas infestações do poliqueta Neanthes succinea em 41% das ostras. A partir das técnicas histológicas foram identificados os seguintes parasitos: colônias de organismos assemelhados a Rickettsiae (RLOs); os protozoários Nematopsis sp. e Ancistrocoma sp.; o turbelário Urastoma sp.; o metacestóide Tylocephalum sp. e um platelminto não identificado. Os dados obtidos mostraram baixa intensidade de infecção e prevalência de parasitos, exceto para Nematopsis sp., atestando a boa condição de saúde das ostras no cultivo.
Texto completo