Diversidade genética de cepas de Ehrlichia canis encontradas em cães naturalmente infectados no Rio de Janeiro, Brasil
Ferreira, Renata FernandesCerqueira, Aloysio de Mello FigueiredoCastro, Tatiana Xavier deFerreira, Eliane de OliveiraNeves, Felipe Piedade GonçalvesBarbosa, André VictorMacieira, Daniel de BarrosAlmosny, Nádia Regina Pereira
O objetivo deste estudo foi caracterizar as cepas de Ehrlichia canis em cães naturalmente infectados no Rio de Janeiro, Brasil. Além disso, os achados clínicos e hematológicos observados nos cães foram relatados. O gene 16S rRNA foi utilizado como alvo da PCR para fins diagnósticos, e os genes TRP19 e TRP36 para avaliar a diversidade genética. Quinze amostras foram positivas para E. canis. PCR para o gene TRP19 produziu 11 amplicons (11/15) que foram clonados no pGEM-T easy vector para sequenciamento. A comparação das sequências completas do gene TRP19 com outras sequências depositadas no GenBank revelou uma alta identidade. Duas amostras (56C e 70C) após o ensaio da PCR, tendo como alvo o gene TRP36, geraram sequências, e a análise filogenética mostrou que a cepa 56C foi agrupada com a cepa Cuiabá 16, que é uma cepa híbrida, formada pelo genogrupo Brasileiro e o genogrupo US; e a cepa 70C agrupou com as outras cepas do genogrupo US, sugerindo a existência de pelo menos dois genogrupos de E. canis no Rio de Janeiro (US e Brasileiro). Esses animais apresentaram manifestações clínicas e hematológicas distintas, e diferentes genótipos podem expressar novos fenótipos, resultando em diferentes formas de apresentação da doença e fazendo com que o diagnóstico seja mais complexo.
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