Ocorrência de formas imaturas de culicídeos (Insecta: Diptera) na região nordeste do Brasil
Silva, Cristiane Maia daSérvio, Henrique SilvaRamos, Rafael Antonio NascimentoFaustino, Maria Aparecida da GloriaAlves, Leucio CâmaraCarvalho, Gílcia Aparecida de
A família Culicidae é representada por aproximadamente 3.610 espécies, dentre as quais muitas estão envolvidas na transmissão de patógenos e parasitos, apresentando assim grande importância médico-veterinária. No Brasil, o Estado de Pernambuco é considerado área endêmica para diversas doenças transmitidas por mosquitos como, por exemplo, as filarioses humana e canina causadas pela Wuchereria bancrofti e Dirofilaria immitis, respectivamente. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de formas imaturas de culicídeos durante um ano em uma área do Nordeste do Brasil. Larvas de culicídeos foram coletadas em armadilhas localizadas no solo e copa de árvores, no período de outubro de 2012 a setembro de 2013. Dez diferentes espécies de culicídeos foram identificadas, sendo o maior número de larvas coletadas em setembro de 2013 e o menor número em dezembro de 2012. Stegomyia (Stegomyia) albopicta (46,45%; 5.908/12.718), Culex (Culex) maxi (35,56%; 4.523/12.718) e Limatus durhamii (12,58%; 1.600/12.718) foram as espécies mais frequentes. A população humana e animal residente na área de estudo é exposta aos culicídeos e aos agentes por eles veiculados durante todo o ano, sobretudo após o período de chuvas. Portanto, medidas de controle e prevenção dos culicídeos devem ser adotadas na área estudada.
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