Infecções parasitárias de Piaractus mesopotamicus e do híbrido (P. mesopotamicus x Piaractus brachypomus) cultivados no Brasil
Franceschini, LidianeZago, Aline CristinaSchalch, Sérgio Henrique CanelloGarcia, FabianaRomera, Daiane MompeanSilva, Reinaldo José da
Este estudo avaliou a ocorrência de infecções parasitárias em pacus Piaractus mesopotamicus e do híbrido patinga (P. mesopotamicus x P. brachypomus) procedentes da região Noroeste do Estado de São Paulo, Brasil. Peixes de três pisciculturas foram avaliados bimestralmente: A - Reprodução e Larvicultura (n = 16 pacus / n = 19 patingas), B-Engorda n = 35 patingas), e C- Pesque-pague (n = 28 pacus / n = 7 patingas). Trinta e cinco peixes de cada propriedade foram coletados de fevereiro de 2010 a fevereiro de 2011, para análises parasitológicas. Os parasitas encontrados foram: Mymarothecium viatorum, Anacanthorus penilabiatus, Notozothecium janauachensis (Dactylogyridae, Monogenea), Trichodina spp., Ichthyophthirius multifiliis, Chilodonella sp. (Protozoa), Myxobolus spp., Henneguya spp. (Myxozoa), Rondonia rondoni, Contracaecum sp. (Nematoda), and Dolops carvalhoi (Crustacea). Dentre os peixes analisados, 62,9% de "A" e 100% de "B" e "C" estavam infectados/infestados por pelo menos uma espécie de parasita. Pacus (n = 44) apresentaram maior suscetibilidade a infestações por Anacanthorus penilabiatus, e patingas (n = 61), por Mymarothecium viatorum (p < 0.05). A profilaxia e cuidados durante o manejo (alimentação, transporte e estocagem), associados ao monitoramento da qualidade de água reduzem o estresse o qual os peixes cultivados estão submetidos, sendo medidas imprescindíveis para o controle de patógenos.
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