Diagnóstico e isolamento de Toxoplasma gondii em equídeos de frigoríficos brasileiros
Evers, FernandaGarcia, João LuisNavarro, Italmar TeodoricoZulpo, Dauton LuizNino, Beatriz de Souza LimaEwald, Maria Paula de CarvalhoPagliari, SthefanyAlmeida, Jonatas Campos deFreire, Roberta Lemos
O objetivo do estudo foi investigar anticorpos anti-Toxoplasma gondii e isolar o parasita do cérebro de equídeos abatidos em matadouros-frigoríficos no Brasil. Colheram-se amostras de 398 cérebros e sangue de equídeos machos e fêmeas de idades variadas, provenientes de seis estados brasileiros. As amostras de soro foram avaliadas pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI) para T. gondii (ponto de corte ≥ 64), e os fragmentos de cérebros foram submetidos ao bioensaio em camundongos. Por meio da IFI, 46 (11,6%) equídeos foram soropositivos. Pelo bioensaio em camundongos, 14 (3,5%) cérebros de equídeos testados foram positivos. Em doze dos bioensaios, os camundongos foram positivos somente pela IFI (ponto de corte ≥ 16) e T. gondii foi isolado nos outros dois bioensaios. A PCR-RFLP com base em 18S rDNA para diferenciar entre T. gondii, Neospora caninum, e Sarcocystis neurona foram feitas em todos os 14 cérebros e dois foram positivos apenas para T. gondii. De dois isolados positivos para T. gondii e do cérebro positivo à PCR em que realizou-se a PCR-RFLP, com base em 13 marcadores e SAG2, a genotipagem mostrou ser o T. gondii tipo I para todas as amostras. A IFI de soros de equídeos e do bioensaio em camundongos identificaram positividade em 60 (15%) amostras testadas. Os resultados mostram que alguns cavalos enviados para abate foram expostos ao T. gondii.
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