Infecção por Cryptosporidium spp. em éguas e potros da região noroeste do estado de São Paulo, Brasil
Inácio, Sandra ValériaBrito, Roberta Lomonte Lemos deZucatto, Anaiza SimãoCoelho, Willian Marinho DouradoAquino, Monally Conceição Costa deAguirre, André de Abreu RangelPerri, Silvia Helena VenturoliMeireles, Marcelo VasconcelosBresciani, Katia Denise Saraiva
O presente estudo teve como objetivo analisar a ocorrência da infecção por Cryptosporidium spp. em éguas e seus respectivos potros. Este estudo foi realizado em 11 fazendas localizadas nos municípios de Araçatuba, Birigui, Guararapes e Santo Antônio do Aracangua, na região Noroeste do Estado de São Paulo, de novembro de 2010 a março de 2011. Um total de 98 éguas e 98 potros de diversas raças foram analisados, sendo que, entre os filhotes, 59 eram machos e 39 fêmeas, cujas idades variavam de três até 330 dias. Fezes foram colhidas diretamente da ampola retal, purificadas e processadas pela técnica de Kinyoun modificada. A ocorrência de Cryptosporidium spp. observada foi de 21,4% (21/98) para potros e 18,4% (18/98) para éguas. A ocorrência de Cryptosporidium spp. teve uma associação significativa com a raça e a idade dos animais. A partir dos resultados obtidos, conclui-se neste estudo que potros com idade superior a dois meses e animais da raça Mangalarga foram menos susceptíveis à ocorrência de Cryptosporidium spp(AU)
Texto completo