Rangelia vitalii: mudanças nas enzimas ALT, CK e AST na fase aguda da infecção experimental em cães
Costa, Márcio MachadoFrança, Raqueli TeresinhaDa Silva, Aleksandro SchaferPaim, Carlos BrenoPaim, FrancineAmaral, Carlos Henrique doDornelles, Guilherme LopesCunha, João Paulo Monteiro Carvalho Mori daSoares, João FabioLabruna, Marcelo BahiaMazzanti, Cinthia Melazzo AndradeMonteiro, Silvia GonzalezLopes, Sonia Terezinha dos Anjos
Rangelia vitalii é um protozoário que causa doença em cães, sendo a anemia o achado laboratorial mais frequente. No entanto, existem poucos estudos sobre as alterações bioquímicas em cães infectados com o protozoário. Assim, este estudo tem como objetivo investigar as alterações bioquímicas de cães experimentalmente infectados com R. vitalii na fase aguda da infecção. Para o estudo, foram utilizados 12 cães fêmeas (com idade entre 6 a 12 meses e peso entre 4 a 7 kg), divididos em dois grupos. O grupo A (n = 5) foi composto de animais saudáveis e o grupo B (n = 7) de animais infectados. Amostras de sangue foram coletadas nos dias zero, dez, vinte e trinta PI, utilizando tubos sem anticoagulante para obtenção de soro e análise dos parâmetros bioquímicos. Foi observado um aumento na alanino aminotransferase (ALT) no dia 20 PI (P < 0,05) e aumento na creatinoquinase (CK) e aspartato aminotransferase (AST) em todo o período experimental (P < 0,05). Não foram observadas alterações séricas na gama-glutamiltransferase, uréia e creatinina. Portanto, é possível concluir que a infecção experimental por R. vitalii causa alterações no perfil bioquímico, com aumento na ALT, CK e AST.(AU)
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