Eficácia da enrofloxacina no tratamento da anaplasmose bovina experimental
Facury-Filho, Elias JorgeCarvalho, Antônio Último deFerreira, Paulo MarcosMoura, Marcelo FonsecaApolinário, Bethania CamposSantos, Leandro de Paula HenriqueRibeiro, Múcio Flávio Barbosa
Quatro grupos de seis bezerros da raça Holandesa foram inoculados com 3,6 × 10(7) eritrócitos parasitados com Anaplasma marginale. Os critérios para o tratamento dos bezerros foram aumento da rickettsemia do A. marginale e redução de 30% do valor basal de volume globular (VG) de cada animal. O Grupo 1 (G1) recebeu 7,5 mg.kg-1 de enrofloxacina em dose única; o Grupo 2 (G2), 7,5 mg.kg-1 de enrofloxacina duas vezes a cada três dias; o Grupo 3 (G3), 20 mg.kg-1 de oxitetraciclina de longa ação em dose única; e o Grupo 4 (G4) uma única dose de PBS. Exames físicos, esfregaço sanguíneo e VG foram realizadas diariamente. No dia do tratamento, os animais G1, G2 e G3 apresentaram rickettsemia média de 17, 23 e 12%, respectivamente. Nos primeiros 2 dias após o tratamento (DAT) os animais do G1 e G2 mostraram uma redução significativa de rickettsemia (p < 0,05) em relação ao G3. Animais do G3 tiveram altas taxas de rickettsemia nos 2 DAT e uma diminuição lenta até à estabilização em 9 de DAT. O VG médio no G1 e G2 aumentou e estabilizou após 7 e 8 DAT, respectivamente. A estabilização do VG do G3 foi aos 13 DAT. A enrofloxacina e a oxitetraciclina foram efetivas no tratamento da anaplasmose, mas a enrofloxacina apresentou redução da rickettsemia e recuperação do VG (p < 0,05) mais rápida em comparação com oxitetraciclina.(AU)
Texto completo