Efeito das características granulométricas da monensina sódica no controle da coccidiose experimental em frangos de corte
Rambozzi, LuisaRenna, ManuelaCornale, PaoloPerona, GiovanniMalfatto, VandaMimosi, Antonio
O presente estudo teve como objetivo investigar a eficácia da monensina sódica com diferentes granulometrias no controle da coccidiose em frangos de corte. Trezentos e cinquenta pintos Cobb 700 foram infectados experimentalmente, utilizando-se 8 × 10(4) oocistos esporulados de Eimeria spp. As aves foram alimentadas com dietas suplementadas com monensina em pó (n = 150) ou granulada (n = 150), com partículas de dimensão ≤100 µm e de 450-650 µm respetivamente. As aves restantes (n = 50) foram utilizadas como grupo controle não sujeito a tratamento. O peso das aves e o número de oocistos por grama de material de cama de cada grupo foram avaliados semanalmente. Um total de 96 aves foi selecionado aleatoriamente e submetidos à eutanásia durante o período experimental. Nestas aves foram analisados o número de oocistos intestinais e o respectivo escore das lesões. Não foram encontradas diferenças significativas relativas ao peso dos animais dos diferentes grupos no final do período experimental. A proporção de animais infectados, a quantidade de oocistos e o escore das lesões foram significativamente superiores no grupo de controle, quando comparado com os dois grupos tratados, não encontrando diferenças significativas entre estes últimos. Foi observada enterite em 14 aves, pertencentes ao grupo suplementado com monensina granulada. Estes resultados indicam que a eficácia da monensina em pó e granulada é semelhante no controle de coccidiose em frangos de corte. No entanto, o tratamento com monensina sódica de elevada granulometria pode ser objeto de contraindicações associadas à enterite.(AU)
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