Atividade tripanocida do plasma humano sobre Trypanosoma evansi em camundongos
Da Silva, Aleksandro SchaferDuck, Marcos Rafael KroekerFanfa, Vinicius da RosaOtto, Mateus AndersonNunes, João Tomaz SchmittTonin, Alexandre AlbertoJaques, Jeandre AugustoPaim, Francine ChimeloDuarte, Marta Maria Medeiros FrescuraMonteiro, Silvia Gonzalez
Este estudo teve como objetivo testar um protocolo alternativo com plasma humano para controlar a infecção por Trypanosoma evansi em camundongos. O plasma foi oriundo de um homem aparentemente saudável, com idade entre 27 anos e tipo de sangue A+. Foi detectada uma concentração de 100 mg.dL -1 de apolipoproteína L1 (APOL1) no plasma. Quarenta camundongos foram divididos em quatro grupos, contendo dez animais cada. Grupo A, composto de animais não infectados. Os roedores dos grupos B, C e D foram inoculados intraperitonealmente com um isolado de T. evansi. O Grupo B foi usado como um controle positivo. Três dias pós-infecção (DPI), os camundongos foram tratados com plasma humano. Uma dose única de 0,2 mL de plasma foi administrada nos roedores do grupo C. Os ratos do grupo D receberam cinco doses de 0,2 mL de plasma em intervalos de 24 horas. Os ratos do grupo B apresentaram parasitemia crescente, o que ocasionou a morte dos animais em 5 DPI. Ambos os tratamentos foram capazes de eliminar o parasito do sangue e aumentar a longevidade dos animais. O método da PCR detectou uma eficácia de 50% (grupo C) e 80% (grupo D) no tratamento com plasma humano. Este sucesso terapêutico obtido nos animais do grupo D provavelmente foi por receber maiores níveis de APOL1, comparado ao grupo C.(AU)
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