Fatores associados à Theileria equi em equídeos de duas microrregiões do Rio de Janeiro, Brasil
Santos, Tiago Marques dosRoier, Erica Cristina RochaSantos, Huarrisson AzevedoPires, Marcus SandesVilela, Joice Aparecida RezendeMoraes, Larissa Martins de BritoAlmeida, Fernando Queiroz deBaldani, Cristiane DivanMachado, Rosangela ZacariasMassard, Carlos Luiz
Amostras de soro de 714 equídeos das microrregiões de Itaguaí e Serrana, Rio de Janeiro, Brasil, foram submetidas ao teste de imunofluorescência indireta (título 1:80) para Theileria equi. A prevalência entre as microrregiões e os fatores associados à soropositividade foram avaliados e a razão de prevalência (RP) calculada. A prevalência geral para T. equi foi de 81,09 por cento (n = 579), com maior prevalência (p < 0,05) para microrregião de Itaguaí (85,43 por cento), quando comparado a Serrana (76,92 por cento). A região, altitude, nível da propriedade e origem dos equídeos foram associados (p < 0,05) com a soropositividade para T. equi. Equídeos criados na microrregião de Itaguaí (RP = 1,11; p = 0,003) e em altitudes abaixo de 500 m (RP = 1.10; p = 0,014) apresentaram maior chance de se tornarem soropositivos para T. equi. Além disso, quando são criados em propriedades de nível ruim (RP = 1,13; p = 0,018) e nascidos na propriedade (RP = 1,10; p = 0,008) apresentaram mais chance de terem contato com T. equi. As principais espécies de carrapatos encontradas parasitando os equídeos foram Amblyomma cajennense e Dermacentor (Anocentor) nitens. As microrregiões estudadas são endêmicas para theileriose equina e de estabilidade enzoótica para T. equi. Apenas os fatores relacionados à área de coleta das amostras de soro influenciaram a soropositividade dos equídeos para T. equi naquela região.(AU)
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