Identificação sorológica de Rickettsia sp. em equinos e cães de área não endêmica no Brasil
Batista, Fernanda GSilva, Daniella M. daGreen, Kerriel TTezza, Louise B. de LVasconcelos, Sâmara P. deCarvalho, Suelen Graziele S. deFortes, Fernanda SMolento, Marcelo BSilveira, IaraMoraes-Filho, JonasLabruna, Marcelo B
A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma riquetsiose letal para humanos, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, e é endêmica em algumas regiões brasileiras. Equinos e cães podem participar do ciclo da doença e podem também servir como sentinelas em estudos epidemiológicos. O primeiro caso humano relatado no Estado do Paraná ocorreu em 2005. O presente estudo foi realizado no município de Almirante Tamandaré, região onde não há relatos de casos de FMB. Foram coletadas amostras de sangue de 71 cavalos e 20 cães em nove propriedades rurais na região. Carrapatos também foram colhidos dos animais. Todos os proprietários responderam a um questionário sobre o manejo sanitário dos animais e o conhecimento a respeito da FMB. As amostras de soro foram processadas pela técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), utilizando-se os antígenos de R. rickettsii e R. parkeri. Os carrapatos foram analisados por PCR para Rickettsia sp. e todos foram negativos. Seis cavalos (8,45%) e 4 cães (20%) foram identificados como soropositivos. Todos os proprietários desconheciam a relação de carrapatos com a FMB. Embora considerada uma área não endêmica, Almirante Tamandaré é um ambiente vulnerável à FMB e um controle eficiente de carrapatos deve ser implementado. (AU)
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