Dirofilaria immitis (Leidy, 1856) no entorno de um caso felino: um estudo sobre sua transmissão
Branco, Aline SMendes-de-Almeida, FlavyaFaria, Maria Carolina FSouza-Dantas, Letícia M. deLabarthe, Norma V
A espécie Diroilaria immitis parasita principalmente canídeos, podendo infectar também gatos embora raramente (Felis catus Linnaeus, 1758). Seus hospedeiros intermediários podem ser diferentes espécies de culicídeos. Motivados por um caso autóctone de diroilariose felina, encontrado na região do Engenho Novo RJ (S 22° 90 e WO 43° 27), estudou-se: 1) a fauna culicídica local e; 2) a ocorrência de cães portadores de microilárias. Os estudos sobre a fauna culicídica foram conduzidos, de abril de 2003 a maio de 2004, realizando-se capturas peridomiciliares e intradomiciliares. Foram capturados 672 indivíduos (fêmeas) das espécies Aedes aegypti (Linnaeus) (561/672 83,5%), Culex quinquefasciatus Say (96/672 14,3%), Aedes (Oc.) scapularis (Rondani) (12/672 1,8%) e Aedes albopictus (Skuse) (3/672 0,4%). Apenas as espécies A. aegypti e C. quinquefasciatus foram capturadas em todos os meses do ano. Foram coletadas 235 amostras de sangue canino, durante a Campanha de Vacinação Rio Sem Raiva, em outubro de 2003. Nenhuma amostra examinada continha microilárias (técnicas de Knott e NAN), apesar de apenas 3,4% dos cães receberem quimioproilaxia. A presença de culicídeos vetores, associada à possibilidade de mobilidade dos cães, pode ter favorecido o aparecimento da infecção felina na região.(AU)
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