VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-8

Prevalência da Piroplasmose equina e sua associação com infestação por carrapatos no Estado de São Paulo

Kerber, Claudia ELabruna, Marcelo BFerreira, FernandoDe Waal, Daniel TKnowles, Donald PGennari, Solange M

Amostras de soro sanguineo foram coletadas de 582 equinos de 40 haras no estado de São Paulo, onde as infestações por carrapatos foram avaliadas nos animais. Os soros foram testados por reação de fixação do complemento (RFC) e ELISA competitivo por inibição (cELISA) com antígenos de Babesia caballi e Theileria equi. Análises de regressão logística foram realizadas para construir modelos multivariados que pudessem explicar as variáveis dependentes (equinos positivos para B. caballi ou T. equi) em função de variáveis independentes (presença e abundância de cada uma das espécies de carrapatos encontradas nos equinos dos haras). Em geral, os dois testes sorológicos indicaram uma prevalência maior para B. caballi (54,1 por cento) do que para T. equi (21,6 por cento). Os carrapatos Dermacentor nitens Neumann, 1897, Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) e Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini, 1887) estiveram presentes em equinos de 38 (95 por cento), 20 (50 por cento) e 4 (10 por cento) haras, respectivamente. As infestações por D. nitens estiveram estatisticamente associadas com equinos positivos para B. caballi tanto pela RFC como pelo cELISA. As infestações por A. cajennense estiveram estatisticamente associadas com equinos soropositivos para T. equi, tanto pela RFC como pelo cELISA.

Texto completo