Atividade anti-helmíntica dos extratos aquoso e etanólico do fruto da Morinda citrifolia sobre Ascaridia galli
R. Barros Brito, DaniloMoreno Fernandes, RozeverterZenaide de Lima C. M. Fernandes, MariaDaniel de S. Ferreira, MarcosR. L. Rolim, FernandaL. da Silva Filho, Manoel
A atividade anti-helmíntica dos extratos aquoso e etanólico do fruto da Morinda citrifolia (noni) foi avaliada em aves poedeiras naturalmente infectadas por Ascaridia galli. A atividade anti-helmíntica in vitro foi determinada em parasitos adultos. O extrato aquoso e etanólico foram testados nas seguintes concentrações: 1,69; 3,37; 6,74; 13,48 e 26,96 mg.mL-1 e 4,17; 8,34; 16,68; 33,36 e 66,72 mg.mL-1, respectivamente. A atividade anti-helmíntica in vivo foi determinada administrando-se, durante três dias consecutivos, o extrato aquoso (50,1 mg.mL-1) e etanólico (24,6 mg.mL-1), sendo 10 mL.kg-1. Posteriormente, as aves foram sacrificadas e necropsiadas para contagem dos helmintos remanescentes. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, utilizando-se o teste de Student-Newman-Keuls. Nas concentrações 13,48 e 26,96 mg.mL-1, o extrato aquoso apresentou taxa de mortalidade de 46,67 e 50%, respectivamente, sendo estatisticamente diferente do controle negativo (P 0,05). O extrato etanólico apresentou diferença significativa do controle negativo (diluente) (P 0,05) para as concentrações 33,36 e 66,72 mg.mL-1, expressando taxa de mortalidade de 66,67 e 76,67%, respectivamente. No teste in vivo, o extrato aquoso do fruto do noni apresentou percentual de eliminação de 27,08%, diferindo estatisticamente do grupo controle. Não houve diferença significativa entre os tratamentos com extrato etanólico e controle (P > 0,05). Conclui-se que a atividade anti-helmíntica do fruto do noni, no teste in vitro, apresentou resultados satisfatórios, havendo necessidade de estudos com maiores concentrações no teste in vivo.
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