Ocorrência de anticorpos e fatores de risco para infecção por Toxoplasma gondii em cães, nas cidades de Lages e Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil
Moura, Anderson B. deSouza, Antonio P. deSartor, Amélia ABellato, ValdomiroTeixeira, Everton BPisetta, Greise MHeusser Junior, Afonso
Com os objetivos de conhecer a ocorrência de anticorpos e identificar fatores de risco para a infecção por Toxoplasmagondii em cães, nas cidades de Lages e Balneário Camboriú, SC, amostras de sangue de 400 cães domiciliados foram processadas para a detecção de anticorpos contra T. gondii pela técnica da imunofluorescência indireta (RIFI). Dados referentes à raça, idade, sexo, tipo de dieta, ambiente, presença de gatos e acesso à rua foram obtidos por meio de questionário. Análise estatística foi realizada (teste de χ²). Dos 400 cães, 89 (22,3 por cento) apresentaram anticorpos contra T. gondii. Dos cães de Lages, 52 (26 por cento) foram positivos para T. gondii, enquanto os de Balneário Camboriú, 37 (18,5 por cento)foram sororreagentes. Não foram observadas diferenças estatísticas entre as prevalências de T. gondii nos dois municípios. Maior ocorrência de sororreagentes para toxoplasmose foi verificada entre os cães sem raça definida (P = 0,002), que tinham acesso à rua (P = 0,003) e que recebiam dieta caseira (P = 0,028). Forte tendência para reagentes ao T. gondii foi observada entre os animais adultos, indicando exposição pós-natal ao agente, e entre os cães em contato com felinos.
Texto completo