Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
A. Sabatini, GustavoE. M. Ribolla, PauloT. M. Barros, AntonioD. Guerrero, FelixT. S. Schumaker, Terezinha
Com o objetivo de verificar a ocorrência e determinar a frequência da mutação kdr (knock down resistance) em populações de Haematobia irritans (mosca-dos-chifres) resistentes aos piretróides, foram analisados 1.804 indivíduos de 37 populações de todas as Regiões do Brasil. Com exceção da Região Nordeste, o kdr (knock down resistance gene) foi encontrado em populações de todas as regiões. A mutação não foi detectada em 87,08% dos indivíduos. Entretanto, o gene foi amplificado de 12,92% das moscas, das quais 11,70% se mostraram heterozigotas resistentes e 1,22% homozigotas resistentes. Em todas as populações verificou-se equilíbrio de acordo com a Lei de Hardy e Weinberg, exceto uma com excesso de heterozigotos. Entretanto, quando agrupamos diferentes populações numa metapopulação de acordo com a região geográfica, é possível observar um desvio nas populações Centro-Oeste, Sul e Sudeste, indicando isolamento populacional e que a ocorrência do kdr é provavelmente um efeito independente, talvez refletindo a estratégia de uso do inseticida de cada produtor. Apesar da resistência aos piretróides estar disseminada por todo o país, apenas 48% das populações resistentes apresentaram o kdr, e a frequência de indivíduos kdr nas populações resistentes se mostrou bastante baixa. À exceção da Região Nordeste, o mecanismo de resistência ligado ao kdr ocorre em todo o país.
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