Uso de células-tronco mesenquimais na reprodução equina: Endometrites
Landim e Alvarenga, Marina
Baseado na etiologia e patogenia, a endometrite é dividida em: endometrite induzida pela cobertura, infecção uterina por micro-organismos e endometrite crônica degenerativa. Nas en- dometrites induzidas pela cobertura, o tratamento para as éguas susceptíveis é baseado na rápida remoção dos fluidos inflamatórios acumulados no útero. Isto pode ser feito com lavagem do útero para remover debris e pela administração de drogas que estimulem a contração da musculatura uterina. Alterações degenerativas do endométrio são resultantes de inflamação repetida do útero. Es tima-se que 30% das éguas usadas para reprodução tem mais de 18 anos de idade, consequentemente as taxas de problemas reprodutivos relacionados a idade são grandes. Nesse contexto, a endometrite crônica é uma grande causa de infertilidade em éguas. O diagnóstico para essa enfermidade é confirmado por citologia e biópsia endometrial. No útero de éguas que apresentam endometrite aguda, ocorre predomínio de células inflamatórios como os neutrófilos polimorfonucleares. Em casos mais severos, os neutrófilos podem ser encontrados em camadas mais profundas da lâmina própria, com a presença de glândulas dilatadas contendo neutrófilos degenerados. Nas endometrites crônicas, ocorre predomínio de células mononucleares, linfócitos e plasmócitos, além de alterações das glândulas uterinas e estroma adjacente caracterizadas por fibrose periglandular.(AU)