Sinais clínicos em equídeos naturalmente infectados por Burkholderia mallei no estado de Alagoas: relato de caso
Araújo, Dayane K. G. OSantos, Egbely M. CSantos, Tiago RSilva, Karla P. CRocha, Larissa OFerreira, Maria Nazaré S
Há alguns anos o mormo chegou a ser considerado erradicado no Brasil pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), porém tem ganhado importância devido ao aumento no número de casos nos últimos anos em todos os estados brasileiros. Os sinais clínicos foram reconhecidos desde que a doença foi registrada pela primeira vez por Hipócrates e Aristóteles e as formas de manifestação da doença são prepatente, hiperaguda, aguda e crônica. Objetivou-se relatar os achados clínicos de equídeos naturalmente infectados com mormo em propriedades consideradas foco pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas - ADEAL e pelo MAPA no estado de Alagoas. Os sinais clínicos observados nos animais acometidos foram, apatia, dispneia estertorosa, nódulos linfáticos infartados (aumentados), expectoração nasal mucopurulenta bilateral em 3/16 dos animais observados, 1/16 animal apresentou a forma crônica evidenciada pelo edema de membro posterior esquerdo, com presença de lesões ulceradas, linfagite disseminada, expectoração de secreção nasal serosanguinolenta bilateral (hemoptise) e dispneia severa. Por fim os sinais clínicos e achados macroscópicos observados nos animais naturalmente infectados por Burkholderia mal/ei no estado de Alagoas corroboram com o descrito na literatura veterinária e para que haja o controle e a não disseminação da doença, animais positivos devem ser eutanasiados e propriedades foco devem ser interditadas.(AU)