Fluxograma e lesões encontradas em abate de equinos
Calderan, CristianWebber, AndrieliMahl, Deise LuisaGallio, Miguel
O comércio mundial de carne equina é um campo promissor, porém desconhecido pela população em geral. A China é o maior consumidor de carne equina. Os maiores exportadores de carne são a Itália, Argentina, Canadá, Polônia e o Brasil. O Brasil conta com sete matadouros frigoríficos especializados no abate de equídeos, distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. Dentre as patologias e alterações que comprometem a exportação da carne equina brasileira, são exemplos a brucelose, a linfadenite, neoplasias, lesões supurativas e lesões traumáticas. O objetivo deste estudo foi quantificar as patologias e alterações que podem comprometer a exportação da carne equina do Brasil, bem como verificar as principais diferenças quanto aos procedimentos de inspeção comparados ao abate de bovinos, ambos praticados no país. A falta de informações no Brasil dificulta a divulgação, comercialização e maior aproveitamento da industrialização da carne equina. A doença mais prevalente que causa condenação de carcaças foram os melanomas, enquanto as lesões que mais geram condenação de órgãos foram os abscessos. As diferenças encontradas nas linhas de abate de bovinos, está na ausência da linha A e C e no processo de despaletamento em equinos.(AU)