Estudo retrospectivo da prevalência da anemia infecciosa equina na região do Rio Grande do Sul entre 2010 e 2015
Sobieski, Lenir LuciaAlgeri, Luis EduardoAlves, Joara LaisGranja, Francini GabrielaSganzerla, Leticia FelizzariTonello, Anderson BorgesArruda, Tiago Zart deDametto, Leonardo LuizLuizaMahl, DeiseRibeiro, Ticiany Maria DiasRitter, FilipeOliveira, Daniela dos Santos
A Anemia Infecciosa Equina é uma doença viral que atinge todos os membros da família dos Equídeos. Todas as raças e idades são suscetíveis, porém, animais subnutridos, parasitados e debilitados têm maior predisposição. Assim, este estudo tem como objetivo mostrar a incidência da doença nos municípios da Região Norte do Rio Grande do Sul, relacionando o número total de equídeos testados ao número de casos diagnosticados. O diagnóstico clínico da AlE apresenta, geralmente, grandes dificuldades, já que nenhum dos sintomas é específico, nem patognomônicos por si próprios. Através dos dados das Inspetorias Municipais Veterinárias, obteve-se o número de casos notificados de AlE entre os anos de 2010 e 2015, totalizando 17 casos. No mesmo período o principal laboratório realizou 23.156 exames diagnosticando 14 casos positivos o que demonstra uma prevalência de 0.06% na região. Através desses dados concluímos que os proprietários de equinos estão a par dos sintomas desta patologia e que também estão cientes da gravidade da mesma. A qual o único tratamento é o sacrifício do animal, gerando danos aos seus proprietários. (AU)