Identificação de cães potencialmente transmissores de brucelose na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro
Moraes, Ismar Araujo deLaranja, Henrique FariasVieira, Dala KezenLopes, Silvio PFreaza, AldaMelo, GlaucoPenchel, Valfredo
Considerando o fato de que a grande maioria dos cães infectados por Brucella canis e B. abortus são assintomáticos e diante do potencial zoonótico da Brucelose, entende-se que é grande o risco de transmissão seja entre cães ou destes para o homem. Com intenção de estudar a prevalência da B. canis na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, conduzimos um experimento onde foram utilizados 119 cães sem raças definidas, de ambos os sexos e idades variadas, originários dos bairros que compõem esta região da cidade. A partir de amostras de sangue total, obtidas por venopunção, extraiu-se o soro para a condução da técnica de soroaglutinação em placa para a identificação de soropositividade para B. abortus e para a técnica de imunodifusão em gel de agarose para a identificação de aglutininas para B. canis. Observou-se que 9,2 porcento (n=11) dos animais foram reagentes par B. canis e que não houve reação de positividade para B. abortus em qualquer dos animais testados. Os resultados permitem concluir que é necessário despertar a consciência dos médicos-veterinários e criadores para o risco potencial representado pelos animais de companhia não testados para a presença da Brucella, e ressalta a necessidade premente de controle dessa zoonose.