Tratamento de ferida cirúrgica cutânea em ratos com óleo-resina de copaíba (copaíba reticulata)
Corrêa, Janaina Maria XavierSoares, Priscila Carvalho Lima RochaMichel, Ana Flávia Ribeiro MachadoAllaman, Ivan BezerraLameira, Osmar AlvesLavor, Mário Sérgio Lima deClark, Rosana Maria de OliveiraSilva, Elisângela Barboza
Foi avaliada a atividade cicatrizante do óleo-resina de copaíba "in natura" em feridas cirúrgicas cutâneas induzidas em ratos. Setenta e dois ratos foram distribuídos em três grupos: Grupo Controle Negativo (GCN), Grupo Controle Positivo (GCP) e Grupo Óleo-resina de Copaíba (GOC). A avaliação da hiperemia por escore na macroscopia mostrou que a chance de um animal apresentar um grau de hiperemia baixo quando tratado com o óleo-resina de copaíba é 1,46 vezes maior que um animal tratado com ácidos graxos essenciais e 2,14 vezes maiores que a chance de um animal tratado com óleo mineral. Com relação ao infiltrado inflamatório na microscopia a probabilidade de ser menor ocorre no GOC em comparação com os GCN e GCP. Em relação ao tempo de reepitelização, a chance de um animal apresentar uma reepitelização mais lenta tratado com ácidos graxos essenciais é de 1,2 vezes a chance de um animal tratado com óleo-resina de copaíba. A análise histológica mostrou que o tecido cicatricial após o tratamento com óleo-resina de copaíba apresentou maior contração da ferida e consequentemente redução do tamanho da ferida visto pela aproximação de anexos da pele no corte histológico. Concluiu-se que o tratamento com óleo-resina de copaíba proporciona maior contração da ferida e aproximação dos anexos da pele.
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