Fatores de risco e detecção de brucella ovis em carneiros e ovelhas naturalmente infectados
Teixeira, Letícia Soares de AraújoPinho, Flaviane Alves deBatista, Joilson FerreiraSantana, Misael das VirgensSoares, Francisco Felipe FerreiraLima, Ana Milena CésarFurtado, Leonardo LopesSilva, Francisca Kelly dos SantosSantos, Luma Martins NunesDamasceno, Tuanny Creusa MedeirosSousa Junior, João Farias deOliveira, Marlene Sipaúba deCardoso, Janaína de Fátima SaraivaPaula, Ney Rômulo de OliveiraMineiro, Ana Lys Bezerra Barradas
Objetivou-se verificar a ocorrência da brucelose ovina através das técnicas de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA) e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), bem como identificar os principais fatores de risco associados à infecção nos rebanhos ovinos pertencentes a municípios da microrregião de Teresina, PI, Brasil. Foram colhidas 100 amostras de urina e de sangue de ovinos com idade superior ou igual a seis meses. As amostras de urina foram submetidas a PCR convencional e as amostras de sangue à técnica de IDGA. Das 100 amostras de sangue 17 (17%) foram reagentes ao teste de IDGA. Já na PCR convencional das 100 amostras de urina, seis (6%) foram positivas. Ressalta-se que três animais foram positivos em ambos os testes. Como fatores associados à infecção por B. ovis, observou-se o tipo de sistema de criação (OR=0,19), o manejo alimentar (OR=0,05), presença de partos distócicos (OR=4,50), abortamentos (OR=3,75) e a fonte de água fornecida aos animais (OR=0,19). Assim, conclui-se que foi possível detectar a ocorrência de animais com brucelose ovina, uma vez que a PCR é um método confirmatório. Além disso, há fatores de risco associados à infecção por B. ovis nos municípios estudados.(AU)
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