Diagnóstico de cinomose canina por meio de teste imunocromatográfico e sua correlação com achados clínicos e hematológicos no semiárido da Paraíba
Silva, Welitânia InáciaGarrido, Amaíra Casimiro do NascimentoFerreira, Larissa ClaudinoSilva, Juliana TrajanoBatista, Alyne CristinaRamos, Maria Estrela OliveiraDuarte, Amélia Lizziane LeiteFeitosa, Thais FerreiraVilela, Vinícius Longo Ribeiro
Objetivou-se através deste trabalho, determinar a prevalência de cinomose canina no semiárido da Paraíba, através de testes rápidos imunocromatográficos, correlacionando-a com os principais achados clínicos e hematológicos. Foram analisadas 67 fichas de animais em que foram realizados testes rápidos para pesquisa de antígeno em amostras nasais e oculares no período de janeiro a dezembro de 2019. Observou-se que 47% (32/67) dos cães analisados foram positivos para cinomose canina. As variáveis que apresentaram diferença estatística significativa (p<0,05) para a infecção foram animais sem raça definida 60% (21/35), animais não vacinados 70% (29/42), e período seco do ano, sendo o mês de agosto (40%; 13/32), com maior ocorrência. Os principais sistemas afetados foram o respiratório 61% (17/28), oftalmológico 70% (22/31), nervoso 69% (13/19), dermatológico 45% (9/20), e gastrintestinal 42% (6/14). As principais alterações hematológicas foram anemia 66% (23/32), leucopenia 76% (19/25) e linfopenia 48% (15/31). Concluiu-se que foi elevada a ocorrência de cinomose canina em animais com suspeita clínica no Semiárido Paraibano, e animais sem raça definida, não vacinados, no período seco do ano foram mais diagnosticados com a enfermidade.(AU)
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