Associação de arcabouço de polipropileno e células tronco mesenquimais para uso em engenharia de tecido
Mörschbächer, Priscilla DominguesVidor, Silvana BelliniTerraciano, Paula BarrosMedeiros, HelouisePizzato, Sabrina BealOliveira, Fernanda dos Santos deContesini, Emerson AntonioCirne-Lima, Elizabeth
A engenharia de tecidos substitui tecidos danificados com a manipulação de células, confecção de arcabouços e a utilização de moléculas que estimulem o tecido. As células-tronco mesenquimais (MSCs) são boas candidatas para engenharia de tecido, pois são um dos tipos celulares recrutadas para a reparação de tecidos lesionados. O arcabouço deve ser um dispositivo estrutural que forneça uma estrutura para o crescimento e a diferenciação celular no sítio, sendo a tela de polipropileno um exemplo. O objetivo deste estudo foi avaliar o cultivo de células-tronco mesenquimais de tecido de adiposo (ADSCs), isoladas de camundongos C57Bl/6 GFP+, em dois tipos de telas de polipropileno (macroporosa e microporosa) em placas de cultura convencionais e revestidas com metacrilato, durante quinze dias, para obter o melhor protocolo de interação entre a tela e as células. A escolha do melhor método foi baseada na adesão, manutenção da adesão e viabilidade durante cultivo. A quantidade de ADSCs aderidas foi verificada diariamente em contagem em Câmara de Neubauer e através de uma curva de crescimento realizada através de ensaio de MTT. As ADSCs aderidas nas telas foram visualizadas com a marcação de DAPI, panótico, hematoxilina e eosina, imumo-histoquímica (integrina) e imunofluorescência (actina). Nas duas formas de cultivo e nos dois tipos de telas de polipropileno houve aderência das ADSCs. Houve maior aderência na tela microporosa, no período de sete dias de cultivo e em placas sem metacrilato. Conclui-se que a tela de polipropileno oferece um bom arcabouço para as ADSCs se aderirem.
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