Diferenças nas concentrações de minerais nos cascos deequinos, muares e asininos
Souza, Anderson Fernando deSchade, JacksonLaus, RogérioMoreira, Marcelo AlvesMuller, Thiago RinaldiFonteque, Joandes Henrique
O objetivo desse trabalho foi mensurar os teores de minerais nas diferentes regiões e pigmentações dos cascos de equinos, muares e asininos. Utilizaram-se 20 equinos da raça Crioula, 20 muares e 20 asininos da raça Pêga. Formaram-se dois grupos conforme os cascos pigmentados (escuros) e não pigmentados (claros). Todos os animais estavam desferrados e com adequada conformação podal e as fêmeas estavam não gestantes e sem potro ao pé e nenhum animal estava em treinamento. Amostras foram coletadas dos cascos de todos os membros nas regiões de parede, sola e ranilha. As concentrações de cálcio, magnésio, cobre, ferro e zinco foram determinadas por espectrofotometria de absorção atômica e as concentrações de sódio e potássio foram determinadas por espectrofotometria de emissão atômica. Entre os grupos observou-se que a parede, sola e ranilha nos asininos apresentaram maiores valores de sódio e cálcio e, exceto para a ranilha, também obteve-se maiores teores de cobre nesta espécie. Os muares apresentaram menores teores de zinco na parede e, os equinos, maiores teores de potássio e zinco na sola e ranilha e de magnésio na ranilha e parede. Não houve diferença (P>0,05) nos teores dos minerais quanto à pigmentação dos cascos. As diferentes regiões dos cascos em cada grupo apresentaram teores similares de minerais e este independeu da pigmentação. As variações dos teores de minerais entre os grupos podem estar relacionados a propriedades funcionais desejáveis dos cascos dos asininos. Cascos pigmentados e não pigmentados apresentam teores similares dos minerais.(AU)
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