Nitrogênio não proteico em substituição ao farelo de soja na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu
Antunes, Ana Paula da SilvaRocha Júnior, Vicente RibeiroMenezes, Gustavo Chamon de CastroRuas, José Reinaldo MendesSouza, Vanice Mendes deMariz, Lays Débora SilvaSilva, Jéssica Jordane PereiraSilva, Deiyse Alves
Objetivou-se avaliar a inclusão de ureia em substituição do farelo de soja na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu sobre parâmetros digestivos, produtivos e econômicos. Os níveis de substituição foram de 0, 33, 66 e 100%. Foram utilizadas 8 vacas distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4, com 4 períodos de 18 dias. As amostras de alimentos, sobras, fezes e leite foram analisadas em laboratório e a análise econômica foi realizada por custeio direto. O consumo de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais, assim como a digestibilidade não foram influenciados pelos níveis de ureia nas dietas. Já a digestibilidade da proteína bruta aumentou linearmente. A produção de leite, ganho de peso, escore de condição corporal e a eficiência de uso do nitrogênio dietético não foram alterados, favorecendo economicamente o uso da maior inclusão de ureia nas dietas. Concluiu-se que a substituição total do farelo de soja pela ureia na dieta de vacas primíparas F1 Holandês x Zebu, não modifica os parâmetros digestivos, mantém o escore de condição corporal, permite o uso do nitrogênio de forma eficiente e é economicamente viável em relação ao uso de farelo de soja, para uma produção média de 10 kg de leite dia.(AU)
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