Taxa de prenhez em vacas de leite após uso de protocolos hormonais de inseminação artificial em tempo fixo
Almeida, Ítalo Câmara deGomes, Tiago BotelhoPinho, Mateus Moreira deSiqueira, João Gomes deSena, Larissa MarchioriFontes, Carlos Augusto de Alencar
O presente estudo objetivou comparar a eficiência e o custo de três protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), em vacas leiteiras, criadas em sistema extensivo de produção nas regiões Norte e Noroeste Fluminense. Foram utilizadas 162 vacas mestiças Bos taurus taurus x Bos taurus indicus, hígidas, avaliadas previamente por exame de ultrassonografia. Foi utilizado sêmen comercial de diferentes touros devidamente testados nas centrais de inseminação. As vacas receberam implantes intravaginais de progesterona e foram submetidas aos protocolos: BE (n = 108) - benzoato de estradiol; GnRH (n = 22) - benzoato de estradiol e hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH); e eCG (n= 32) - benzoato de estradiol, GnRH e gonadotrofina coriônica equina (eCG). Decorridos 45 dias da IATF foi realizado exame de ultrassonografia para a detecção da gestação. Os dados foram analisados por meio do teste de qui-quadrado. As vacas submetidas aos protocolos BE, GnRH e eCG obtiveram os índices de prenhez 42,6%, 45,5% e 68,8% respectivamente. O protocolo que apresentou menor custo econômico foi o BE, seguido do eCG e por último o GnRH. O uso da IATF na região pode ser alternativa viável para incrementar os índices reprodutivos em rebanhos bovinos, sobretudo com uso de protocolos hormonais que tenham em sua composição a eCG que, segundo o presente estudo, apresentaram índices de prenhes satisfatórios e custo econômico mediano.(AU)
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