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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-2

Hipomagnesemia subclínica em vacas leiteiras durante o período de transição: ocorrências hormonais e metabólicas

Schimitt, EduardoAlves Pereira, RubensAndré Chaves Hoffmann, DustinVendramin, LúcioErpen Lima, Márciodos Santos Farofa, TiagoSilveira Lopes, MateusMontagner, PaulaAugusto Burkert Del pino, FranciscoNunes Corrêa, Marcio

O objetivo, com este estudo, foi investigar as conseqüências da hipomagnesemia subclínica sobre parâmetros metabólicos de vacas leiteiras. Amostras de sangue foram coletadas de 12 animais, a cada dois dias, entre os dias 22 pré e 22 pós-parto, para a realização de análises sanguíneas e determinação do perfil metabólico. Os animais foram categorizados de acordo com os níveis séricos de magnésio: Grupo Hipomagnesêmicas (n=5), com níveis abaixo de 1,8 mg/dL em ao menos dois dias consecutivos, e o Grupo Controle (n=7), com níveis acima de 1,8 mg/dL em todo o período. O grupo hipomagnesêmicas apresentou níveis de glucagon maiores nos dias 10, 18 e 20, e a taxa Glucagon/Insulina foi maior nos dias 6, 8, 10, 12 e 16 após o parto. As concentrações de aspartato amino transferase foram maiores no grupo hipomagnesêmicas nos dias 0, 6, 8, 10, 12 e 14 pós-parto. Os resultados indicaram que níveis reduzidos de magnésio no periparto podem estar relacionados com níveis elevados de aspartato amino transferase e de glucagon. Em geral, a hipomagnesemia subclínica não altera os níveis dos indicadores do metabolismo energético, mas os resultados demonstraram que as vacas com hipomagnesemia apresentaram maior taxa de glucagon/insulina, demonstrando um maior desafio para manter os níveis glicêmicos.

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