Proteólise da k-caseína em leite e bebida láctea UAT durante o período de validade comercial
Bürger, Karina PaesRossi, Gabriel Augusto MarquesVidal, Ana Maria CentolaGrisolio, Ana Paula RodomilliGonçalves, Ana Carolina Siqueira
A proteólise do leite e da bebida láctea UAT durante a estocagem é um dos fatores mais importantes na determinação da validade comercial desses. O teor de glicomacropeptídeos (GMP) é um marcador das ações proteolíticas no leite, pois é capaz de indicar indiretamente a integridade da -caseína. Assim, no presente trabalho, objetivou-se avaliar a proteólise da -caseína do leite e da bebida láctea UAT ao longo do período de validade. Foram avaliadas 60 amostras de cinco diferentes marcas comerciais de cada produto através do método espectrofotométrico para quantificação de ácido siálico. Para o leite UAT foi observado o intervalo entre 3,83 e 15,27 g de ácido siálico/mL no início do período de validade (D0), 5,95 a 17,16 g de ácido siálico/mL 60 dias após o início do período (D60) e 6,54 a 21,11 g de ácido siálico/mL no final do período, ou seja, 120 dias após (D120) a produção. Já para as bebidas lácteas foram observados intervalos entre 11,12 e 24,25; 15,74 e 24,73 e 17,19 e 26,49 g de ácido siálico/mL para o dia inicial, 60 e 120 dias do período de validade, respectivamente. Os valores obtidos para o índice proteolítico do leite e bebida láctea UAT aumentaram gradativamente ao longo do período de validade dos produtos, sendo tal diferença detectável a partir de sessenta dias. Não foi observada influência da abertura da embalagem na proteólise da k-caseína.(AU)
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