Avaliação do tocoferol no congelamento do sêmen bovino e nas taxas de prenhez após inseminação artificial em tempo fixo
Duarte Júnior, Moacir FerreiraHatamoto-Zervoudakis, Luciana KeikoZervoudakis, Joanis TilemahosNichi, MarcílioBertolla, Ricardo PimentaTsuneda, Pedro PauloSilva, Luís Eduardo SenraWingert, Fabiana MarianiMarinho, Walter Augusto dos Santos
O presente estudo avaliou se a adição de tocoferol no diluidor para a criopreservação de sêmen bovino reduz os danos causados pelo estresse oxidativo e melhora a capacidade fertilizante do sêmen utilizado na IATF. No primeiro lote sincronizado foram utilizadas 84 fêmeas Nelore (Bostaurusindicus) e no segundo lote 44 fêmeas. Para a inseminação artificial as vacas foram divididas aleatoriamente em dois grupos: controle (inseminadas com sêmen criopreservado sem uso de aditivos) e tocoferol (inseminadas com sêmen criopreservado com adição de 10mmol/mLtocoferol). Foram utilizados sêmen de três reprodutores da raça Nelore (Bos taurus indicus), sendo as doses provenientes de uma única partida, distribuída aleatoriamente entre as fêmeas inseminadas. O diagnóstico de gestação foi realizado 35 dias após a IATF por exame ultrassonográfico retal. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, e a taxa de prenhez comparada pelo teste Qui-Quadrado. A adição de 10mmol/mL de tocoferol no diluidor do sêmen não influenciou (P>0,05) na taxa de prenhez após IATF em comparação ao grupo controle (sem aditivos) para as médias do primeiro lote sincronizado (n=84; 38,5% vs 40%), segundo lote sincronizado (n=44; 28% vs 31,6%) e para a média geral dos lotes (n=128; 34,4% vs 37,5%). Nas condições experimentais a adição de 10mmol de tocoferol ao meio crioprotetor do sêmen não melhorou a taxa de prenhez após a inseminação artificial em tempo fixo na espécie bovina.
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