Microbiota fúngica da pelagem de animais de laboratório
Couto, Manuela SoaresPantoja, Lydia Dayanne MaiaMourão, Charles LelpoPaixão, Germana Costa
Com o afinamento das técnicas de manejo de animais de laboratório mantidos em biotérios que seguem diferentes normas de trabalho, é fundamental que se avalie a microbiota dos ambientes de criação, bem como dos animais que deles fazem parte. É sabido que várias espécies fúngicas sapróbias são isoladas da pele e pelos de animais experimentais, podendo em situações específicas ser potencialmente patogênicas. A presente pesquisa objetivou conhecer a microbiota fúngica da pelagem de animais de laboratório do Biotério Central da UECE. Para tanto, foram analisadas amostras de pele e pelos de 355 animais clinicamente saudáveis (150 ratos, 150 camundongos, 40 cobaias e 15 hamsters). As amostras foram coletadas mediante escovação vigorosa do dorso desses animais e semeadas em ágar Sabouraud dextrose e ágar Mycosel, sendo a identificação das espécies baseada na análise das características macro e microscópicas das colônias fúngicas. Houve o desenvolvimento de fungos em 63,95% dos animais. Os fungos mais incidentes foram: Scopulariopsis brevicaulis (34,7%), Aspergillus sp. (30%) e Penicillium sp. (16,7%). Frente aos resultados obtidos, conclui-se que a microbiota fúngica da pelagem desses animais é bem diversificada, ficando evidente a ocorrência de fungos sapróbios em grande número de animais experimentais(AU)
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