Desempenho de bezerros filhos de vacas F1 Holandês Zebu submetidas a diferentes sistemas de alimentação e manejo
Ruas, José Reinaldo MendesMenezes, Arismar de CastroSilva, Edilane AparecidaFerreira, José JoaquimBrandão, Felipe ZandonadiSantos, Marcelo DinizCarvalho, Bruno Campos de
A viabilização de modelo de produção no qual o bezerro é componente econômico torna-se muito relevante para todo o setor produtivo. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de bezerros 3/4 Zebu Holandês filhos de vacas F1 Holandês Zebu, submetidas a diferentes períodos de ordenha e alimentadas com diferentes volumosos. As 30 vacas F1 Holandês Zebu, mães dos bezerros, foram distribuídas aleatoriamente em três tratamentos: T1 Pastagens, mais 1,250kg de proteinado por dia e ordenhadas até o final da lactação; T2 pastagens, mais 1,250kg de proteinado por dia e ordenhadas até o 200o dia de lactação; T3 volumoso em cocho e ordenhadas até o final da lactação. Os bezerros foram criados em piquetes, e sua alimentação constituída de leite até 90 dias de idade e como volumoso silagem de milho na época seca e pastagens no verão. Os bezerros do T2, após o 200o de lactação, permaneceram com suas mães. Nos primeiros 200 dias de lactação, período em que todas as vacas foram ordenhadas, não houve efeito significativo dos tratamentos (P>0,05) sobre os ganhos médios de peso dos bezerros. Bezerros do grupo T2, mantidos a pasto com as respectivas mães, a partir do 200º dia de lactação até a secagem definitiva das vacas, apresentaram maior ganho de peso. O manejo alternativo de ordenhar vacas até o 200o dia de lactação e posteriormente mantê-las com os bezerros até a secagem definitiva, sem que sejam ordenhadas, promove maior ganho de peso dos bezerros em relação ao manejo tradicional.(AU)
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