Leucograma de eqüinos hígidos submetidos a um protocolo hemodialítico
Oliveira, Juliana dePalhares, Maristela SilveiraNunan, Marina dos Santos ThompsonMenecucci, Lourenço MagalhãesLeme, Fabíola de Oliveira PaesBrandão, Felipe Zandonadi
Com o objetivo de realizar adequação da técnica de hemodiálise para a espécie eqüina, foram formados quatro grupos experimentais de seis animais cada, sendo os tratamentos: Grupo I: animais submetidos a cateterismo central unilateral e protocolo de sedação (controle); Grupo II: animais submetidos a cateterismo central unilateral com cateter duplo-lúmen e uma sessão de hemodiálise de seis horas; Grupo III: animais submetidos a cateterismo central unilateral com cateter duplo-lúmen e duas sessões de hemodiálise de seis horas; Grupo IV: animais submetidos a cateterismo central bilateral com cateter mono-lúmen e uma sessão de hemodiálise de seis horas. Empregou-se xilazina 10 por cento (0,4 mg/kg) associada a acepromazina 2 por cento (0,08 mg/kg) via intravenosa para sedação. Foram utilizados dois hemodialisadores em série, do tipo fibras ocas, e o fluxo sanguíneo foi de 319,18 ± 97,41 mL/minuto. A anticoagulação foi feita com heparina sódica em 100 UI/kg para primming, repetida na dose de 53,86 ± 18,61 UI/kg/hora. Dentre as respostas pesquisadas neste estudo, na avaliação hematológica não foram observadas alterações do leucograma (contagem global e diferencial dos leucócitos e avaliação da morfologia celular). Concluiu-se que a técnica de hemodiálise pode ser empregada na espécie eqüina, utilizando-se dialisadores de polissulfona, com tempo de seis horas em cada sessão de diálise, sem causar alterações hematológicas no leucograma. (AU)
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