Evaluation of actions of the official veterinary service to mitigate outbreaks of infectious laryngotracheitis and improve biosecurity on laying hen farms
Hergot, Izabella G.Rocha, Christiane M.B.M. daXavier, Fabiana G.Santos, Willian H.M.Oliveira, Leticia B. deMartins, Nelson R.S.Ecco, and Roselene
RESUMO: Laringotraqueíte infecciosa (LTI), causada por um alfaherpesvírus (herpesvírus Gallid-1; GaHV-1), foi observada na região das Terras Altas da Mantiqueira, Minas Gerais. De 2010 a 2018, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) do Instituto Mineiro Agropecuário (IMA) implementou medidas para impedir a disseminação do vírus para outras regiões do estado e controlar a doença na região interditada. Devido à proximidade e consequente vínculo epidemiológico entre as granjas, a região foi considerada uma unidade epidemiológica única. Para verificar a eficiência das medidas de controle de LTI, foram realizados: (1) pesquisa soroepidemiológica, (2) questionários para avaliar medidas de biosseguridade; e (3) avaliação da influência da densidade populacional da granja na ocorrência de LTI. Em 2016, 2017 e 2018, a LTI foi investigada usando métodos epidemiológicos e clínico-patológicos, com a detecção molecular de GaHV-1. O levantamento sorológico foi realizado em 24 granjas da região interditada e em 13 granjas de outras regiões do estado. Em 2010 e 2018, foram aplicados questionários para coletar dados e determinar indicadores de medidas de biosseguridade em todas as granjas da área interditada. As diferenças foram avaliadas (p 0,05 de Wilcoxon). Os resultados indicaram sorologia positiva em toda a região, embora apenas em quatro granjas (16,6%) as galinhas apresentaram sinais clínicos, lesões macroscópicas e histológicas da LTI. A prevalência de infecção viral aumentou de 2016 (27%) para 2017 (50%) e foi maior em fazendas com alta densidade de alojamento (p=0,033). Presença da doença, vírus ou anticorpos foram detectados nas granjas fora da área interditada. Embora os indicadores de biosseguridade tenham melhorado em todas as fazendas da área interditada (p 0,05), o vírus está ativo e circulava na região. As medidas de contingência contiveram o surto, mas as práticas de biosseguridade são fundamentais para o controle de novos surtos. O controle oficial será mantido na região, incluindo a vigilância de novos casos e procedimentos de biosseguridade para mitigar o risco de transmissão do vírus para outras regiões.
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