Estudo quantitativo de animais silvestres recebidos nos Centros de Triagens de Animais Silvestres (CETAS) da Bahia e identificação de rotas de tráfico
Santos, Marilúcia CGomes, Debora MLima, Marialina RSantos, Maria V. BSantos, Uilton GCerqueira, Robson BMacêdo, Juliana T. S. APedroso, Pedro M. O
No Brasil a captura ilegal de animais silvestres é crime e contribui para a extinção das espécies, além de causar desequilíbrios ambientais e sofrimentos aos animais. Este trabalho apresenta quantitativos de animais recebidos e/ou armazenados nos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do estado da Bahia, no período de 2009-2019. Os totais de 19.317, 34.460 e 43.874 espécimes foram registrados nas unidades de Porto Seguro, Vitória da Conquista e Salvador, respectivamente. A distribuição dos totais por classe incluiu 80.948 (82,90%) aves, 12.007 (12,30%) répteis, 4.661 (4,77%) mamíferos e 35 aracnídeos. Quanto à natureza da operação que gerou o registro nos CETAS, as mais frequentes foram apreensão (67.974; 69,67%), entrega voluntária (13.367; 13,69%), resgate (12.803; 13,11%) e transferência (2.735; 2,67%). Os animais foram apreendidos em 236 municípios do estado da Bahia, com destaque para Salvador, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Lençóis, Jequié e Paulo Afonso. A avaliação dos quantitativos das apreensões por municípios indica que a BR-116 é uma das rotas de escoamento mais representativa do tráfico ilegal de animais silvestres, no estado da Bahia e no país.(AU)
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