Protocolos para o preparo de plasma rico em plaquetas (PRP) em cavalos Quarto de Milha
Miranda, StephaniaCosta, Maria Fernanda MelloRebouças, NatáliaRamos, Márcia TLessa, Daniel A. BAlencar, Nayro X
Este estudo comparou dois protocolos de preparo de plasma rico em plaquetas (PRP) e avaliou a associação entre dois métodos de contagem plaquetária - um manual e o outro automático através de um estudo prospectivo. Sangue venoso de oito equinos da raça Quarto de Milha foi coletado e em seguida foi centrifugado duas vezes utilizando-se dois protocolos distintos: um com descanso antes da primeira centrifugação e outro após a segunda centrifugação. A contagem plaquetária ao início, no meio e ao final dos protocolos foi realizada manualmente e pelo método automatizado, seguida de comparação entre os dois métodos. Para investigar a degranulação plaquetária ocorrida durante o preparo do PRP, o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) foi mensurado em cada estágio dos protocolos. O método utilizando o descanso da amostra antes da primeira centrifugação proporcionou a obtenção de um PRP mais concentrado, além de o estudo verificar que ambos os métodos de contagem plaquetária (manual e automatizado) são comparáveis e podem ser usados indiferentemente. A concentração de VEGF não foi significativamente diferente entre os estágios de preparo do PRP. Os resultados indicam que o método de preparo afeta a quantidade de plaquetas obtidas no PRP, apesar da degranulação plaquetária não ter sido observada, como evidenciado pela concentração estável de VEGF. Uma maior concentração de plaquetas no PRP é desejável, pois indica que um maior número de α-grânulos estará presente na amostra, portanto, conclui-se que o Protocolo II é mais recomendável. Tanto o método manual, quanto o automatizado, pode ser usado de maneira confiável para a contagem plaquetária, não interferindo com a avaliação do produto final (PRP).(AU)
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